ESCOLAS DE SP VÃO À JUSTIÇA PARA RETOMAREM ATIVIDADES PRESENCIAIS

O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Particular de São Paulo (Sieeesp) disse que pretende entrar na Justiça após o prefeito Bruno Covas (PSDB) anunciar que escolas da capital paulista não poderão abrir para atividades de reforço em setembro.

Segundo o plano estadual de volta às aulas, baseado no Plano São Paulo de reabertura da economia, as cidades que estão na fase amarela podem reabrir as escolas em setembro para atividades de reforço e retomar as aulas presenciais a partir do dia 7 de outubro.

"Nós vamos sim à Justiça. E a Justiça vai me dizer se a Secretaria de Saúde do estado é melhor do que a municipal ou a municipal é a melhor? Quem é que está certa? A estadual ou a municipal? [...] Se o estado libera para o estado inteiro essa volta pra esses alunos, que estão precisando desse reforço, como é o aluno de zero a oito anos da escola privada, por que não liberar na capital? Se foi a primeira a passar pra fase amarela, será a primeira pra passar pra fase verde, enfim, não dá pra entender", disse Benjamin Ribeiro.

De acordo com o prefeito Bruno Covas, as escolas particulares da capital paulista só poderão reabrir quando as municipais voltarem.

"Estamos falando de uma decisão que vale pra toda área de educação da Prefeitura de São Paulo. Claro que cabe ao prefeito e ao secretário de educação organizar as escolas municipais na retomada das aulas, mas as decisões municipais, elas são para todos. Então nós não teremos o retorno as aulas na cidade de São Paulo", afirmou o prefeito.

Segundo o sindicato de escolas particulares, só na capital paulista há cerca de 4.500 escolas particulares com mais de 870 mil alunos.