OMS, UNICEF E UNESCO DIZEM QUE VOLTA ÀS AULAS DEVE SER PRIORIDADE NA REABERTURA DAS ECONOMIAS

A OMS, o Unicef e a Unesco afirmaram que a volta às aulas deve ser prioridade no processo de reabertura das economias.

Quase nove meses atrás, a Covid-19 fechou as escolas. Mais de 1,6 bilhão de alunos chegaram a ficar sem aulas em 192 países. Hoje, quase 900 milhões ainda estão longe das salas.

A ONU acha que, durante um desconfiamento, nada é mais importante do que reabertura de estabelecimentos de ensino. A diretora do Unicef, o fundo das Nações Unidas para a infância, argumenta que escolas fechadas por muito tempo têm impacto devastador: as crianças ficam mais expostas à violência física e emocional, vulneráveis ao trabalho infantil e a abusos. Henrietta Fore acha que fica mais difícil quebrar o ciclo da pobreza.

A diretora-geral da Unesco, a organização da ONU para educação, ciência e cultura, não muda uma vírgula no discurso. Audrey Azoulay acha que a saúde precisa agora ter mais espaço no currículo escolar. O novo coronavírus forçou os professores a repensarem a sua formação. As escolas precisam investir em novas formas de aprendizado.

O Unicef afirma que quase meio bilhão de crianças não tiveram nenhuma forma de ensino à distância. Ou porque a escola não ofereceu aula virtual ou porque os alunos não tinham acesso à internet, computadores ou celulares. O Unicef lembra que, para tudo, tem um jeito: governos poderiam incentivar, por exemplo, até aulas pelo rádio.

A Organização Mundial da Saúde ensina que a volta às aulas precisa ser devagar. A OMS, o Unicef e a Unesco elaboraram um conjunto de medidas para reabrir as escolas com segurança. O documento afirma que elas só devem continuar fechadas quando não houver alternativa, que a decisão depende do nível de transmissão local, da avaliação de risco e da capacidade de adaptação das escolas.

A ONU colocou os pingos nos "is": "quando lidamos com educação, a decisão de hoje terá impacto no mundo de amanhã".

Fonte: portal de notícias G1