Atividades de cursos técnicos das instituições que compõem a Rede Federal de Ensino e do Sistema S poderão continuar sendo realizadas de maneira remota até dezembro. Uma nova portaria do Ministério da Educação foi publicada no Diário Oficial com a autorização por causa da situação de emergência em saúde ocasionada pela pandemia de covid-19.
Todos os alunos e professores de instituições de ensino superior públicas e privadas estão sendo convocados pelo Ministério da Educação a participar de uma pesquisa sobre a nova rotina de estudos por meio das atividades remotas. Com o trabalho, o MEC quer saber as experiências utilizadas e a percepção sobre o novo modelo de ensino adotado em função da pandemia de coronavírus.
Criar uma escola que dialogue com a realidade atual da juventude brasileira. É com esse objetivo que o governo de São Paulo homologou o novo currículo do Ensino Médio que será adotado pelos colégios da rede pública. O estado é o primeiro do país a construir as novas diretrizes da última etapa da educação básica.
A pandemia de covid-19 obrigou a suspensão das atividades presenciais nas escolas de todo o país. Na rede particular, as instituições de ensino investem nas aulas virtuais e no ensino remoto, mas, ainda assim, tem registrado cancelamento de matrículas com a consequente queda de receita. Em São Paulo, há escolas contabilizando até 80% de prejuízo.
A Prefeitura do Rio de Janeiro liberou o retorno às atividades presenciais das escolas particulares no Rio de Janeiro. A princípio, as instituições de ensino poderão reabrir as portas para alunos dos anos finais do primeiro e do segundo segmentos do Ensino Fundamental. Mas não há consenso entre as escolas sobre a retomada das atividades presenciais.
Pesquisa da União pelas Escolas Particulares de Pequeno e Médio Porte mostra insegura de pelo menos 7 em cada 10 pais de alunos em deixar seus filhos retornarem à escola nos próximos dias. O levantamento revela também que, para 40% dos pais, a reabertura das instituições de ensino deve ser feita somente em 2021.
Encomendada pela Fundação Lemann, Itaú Social e Imaginable Futures, uma pesquisa realizada pelo Datafolha revela que há risco de 31% dos alunos desistirem dos estudos na rede pública. A falta de motivação é o principal motivo alegado pelos entrevistados, seguido pelas dificuldades na rotina com as atividades escolares em casa.
Pelo menos até o ano que vem, o ensino a distância será necessário para as instituições de ensino reorganizarem o trabalho pedagógico, prejudicado pelas medidas de distanciamento social recomendadas pelas autoridades com o objetivo de conter o avanço da pandemia do novo coronavírus. A constatação é do Conselho Nacional de Educação.
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